sábado, 20 de agosto de 2011
COMO TE AMO?
Como te amo? Deixa-me contar de quantas maneiras.
Amo-te até ao mais fundo, ao mais amplo
e ao mais alto que a minha alma pode alcançar
buscando, para além do visível dos limites
do Ser e da Graça ideal.
Amo-te até às mais ínfimas necessidades de todos
os dias à luz do sol e à luz das velas.
Amo-te com liberdade, enquanto os homens lutam
pela Justiça;
Amo-te com pureza, enquanto se afastam da lisonja.
Amo-te com a paixão das minhas velhas mágoas
e com a fé da minha infância.
Amo-te com um amor que me parecia perdido - quando
perdi os meus santos - amo-te com o fôlego, os
sorrisos, as lágrimas de toda a minha vida!
E, se Deus quiser, amar-te-ei melhor depois da morte.
Elizabeth Barrett Browning
sábado, 16 de julho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Um último bilhete...
Ficar com você mudou meu dia...fiquei feliz, com cheiro de alegria e mar...
Obrigada pelo afeto sempre presente.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
O que fazer?
No meu divã:
espero...
sem horas,
sem dias.
sem sono...
Cem vezes...
No meu divã...
Eu lembro,
Eu sofro,
Eu não partilho...
No meu divã:
falo,
choro,
dedilho...
No divã,
eu amargo,
rótulos...
despedidas...
silêncios...
O divã embala lembranças e saudades...
domingo, 6 de março de 2011
Despedida
Despedida
Rubem Braga
E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perda da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.
Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.
E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Aos teus pés
A TEUS PÉS
PALAVRA
NADA TUDO SOU.
ACOVARDO-MEPALAVRA
NADA TUDO SOU.
LARGO O REMO.
SOU TUA ESCRAVA
SIRVO-TE DO BOM E DO MELHOR
LUSTRO O CÁLICE EM QUE BEBES
RESPLANDEÇO QUANDO ME FERES.
(Marize Castro)
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Poesia: Marize Castro; Imagem: Georges Braques
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Perder
Às vezes perdemos algo e não há solução.
No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero.
(Caio Fernando Abreu)
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Um adeus em completo silêncio...
Não precisa dizer mais nada...
Basta uma música de Rosa Passos ...
"E eu me pergunto agora que será
Da luz difusa do abajur lilás
Se na lembrança não iluminar
O tempo lindo que ficou pra trás"
Da luz difusa do abajur lilás
Se na lembrança não iluminar
O tempo lindo que ficou pra trás"
Ou quem sabe qualquer outra gravada na memória da nossa pele...
(...)
Um adeus em completo silêncio...
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
Eu tava aqui tentando não pensar no seu sorriso
Mas me peguei sonhando com sua voz ao pé do ouvido
E te liguei
Me encontro tão ferida, mas te vejo ai também em carne viva
Será que não tem jeito?
Esse amor ainda nem nasceu direito, pra morrer assim
Mas me peguei sonhando com sua voz ao pé do ouvido
E te liguei
Me encontro tão ferida, mas te vejo ai também em carne viva
Será que não tem jeito?
Esse amor ainda nem nasceu direito, pra morrer assim
Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais
Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, eu não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, eu não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Me mata essa vontade de querer tomar você num gole só
Me dói essa lembrança das suas mãos em minhas costas
Sob o sol da manhã
Você já me dizia: conheço bem as suas expressões
Você já me sorria ao final de todas as minhas canções
Então por que?
Me dói essa lembrança das suas mãos em minhas costas
Sob o sol da manhã
Você já me dizia: conheço bem as suas expressões
Você já me sorria ao final de todas as minhas canções
Então por que?
Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais
Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Cheio de defeitos...
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Cheio de defeitos...
(Isabella Taviani)
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Pensar...
Quero parar de pensar...
Acordar sem pensar,
Tomar banho sem pensar,
Preparar o café sem pensar,
Dirigir sem pensar,
Trabalhar sem pensar,
Almoçar sem pensar,
Voltar para casa sem pensar,
Jantar sem pensar,
Dormir sem pensar,
E,quando pensar,
pensar em nada.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Mesmo que eu mande em garrafas mensagens por todo o mar...
Três pescadores encontraram uma garrafa à deriva no mar. Dentro da garrafa havia um papel e no papel estas palavras:
“Socorro! Estou aqui. O oceano arrastou-me para uma ilha deserta. Estou à beira mar e espero ajuda. Venham depressa. Estou aqui!”
As verdades têm este problema.
Wilsawa Szymborska
sábado, 22 de janeiro de 2011
mar
mar e suas poesias
e essa memória que relembra
o perfume da brisa
mar e seus mistérios
e essa lembrança que revira
o trajeto dos encontros
mar e suas divagações
e essa recordação que recompõem
o sentido da existência
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Lembranças
Bebo vinho...
uma, duas, três taças...
Lembranças de madrugadas de sextas-feiras,
das manhãs de sábados...
dos cafés de domingos.
E uma saudade enorme em cada despedida.
uma, duas, três taças...
Lembranças de madrugadas de sextas-feiras,
das manhãs de sábados...
dos cafés de domingos.
E uma saudade enorme em cada despedida.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Rabiscando meus pensamentos
I
Passo meus dias com num único pensamento
Ele me persegue, me envolve, me inquieta
Opto em me entorpecer de álcool
Mesmo assim os dias são longos
Quem disse que a saudades não mata?
Ela definha a alegria...
Queria apenas um sorriso
Um dia de sol
Uma brisa de mar
Um abraço
Um beijo demorado
Queria estar com você.
Dedilho na mente seu nome
Todos os nomes de três vogais e três consoantes
A sonoridade do acento
A docilidade na pronúncia
A letra que principia
A mesma que finaliza
Só tens um nome e é este que soletro no dedilhado do meu pensamento
III
Vago na noite sonhando lembranças...
IV
Será que você ainda pensa em mim?
V
Faz três anos,
ainda não te disse: mas eu aprendi a te amar...
Quarta-feira: dia que sempre renasce a saudades
Se chovesse você
Se você fosse lua
Dormiria contigo na praia
Entraria contigo no mar
Choraria o teu minguante
Seguiria o teu crescente
Habitaria teu luar
Dormiria contigo na praia
Entraria contigo no mar
Choraria o teu minguante
Seguiria o teu crescente
Habitaria teu luar
Se você fosse sol
Eu seria girassol
Tua luz seria meu farol
Amaria teu calor
O teu fogo abrasador
Queimaria por amor
Eu seria girassol
Tua luz seria meu farol
Amaria teu calor
O teu fogo abrasador
Queimaria por amor
Se você fosse vento
Queria você todo momento
Pra enrolar meu cabelo
Levantar a minha blusa
Arrancar-me um suspiro
Ser o ar que eu respiro
Queria você todo momento
Pra enrolar meu cabelo
Levantar a minha blusa
Arrancar-me um suspiro
Ser o ar que eu respiro
Se você fosse chuva
Eu me deixava molhar de prazer
Dançava na rua pra ter
Minha roupa bem molhada
Minha alma encharcada
Se chovesse você
Eu me deixava molhar de prazer
Dançava na rua pra ter
Minha roupa bem molhada
Minha alma encharcada
Se chovesse você
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
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